Desmistificar os mitos comuns sobre a hipnose é essencial para entender sua verdadeira natureza e potencial terapêutico. Aqui estão alguns dos mitos mais comuns, contrapostos pelos fatos:
Mito 1: Perda de Controle:
O paciente mantém o controle completo de suas ações e não pode ser forçado a fazer algo contra a sua vontade.
Mito 2: Manipulação da Mente:
A hipnose não é controle mental; é uma colaboração voluntária entre terapeuta e paciente para alcançar objetivos terapêuticos.
Mito 3: Memórias Falsas:
Embora possa facilitar a recuperação de memórias, estas têm de ser vistas na perspectiva da percepção do próprio
Mito 4: Sono Profundo:
A hipnose não é sono; é um estado de concentração profunda e relaxamento, onde o paciente permanece consciente e alerta.
Mito 5: Efeitos Permanentes:
Os efeitos da hipnose podem ser mais ou menos consistentes dependendo da técnica ou processo terapêutico usado.
Mito 6: Apenas para Pessoas Sugestionáveis:
A hipnose pode ser eficaz para uma ampla gama de pessoas, independentemente do grau de sugestionabilidade, desde que estejam dispostas a participar do processo.
Mito 7: Risco de Não Acordar:
Não há risco de ficar permanentemente hipnotizado; o paciente irá naturalmente ou com a orientação do terapeuta despertar do “sono terapêutico”
Mito 8: Apenas para Entretenimento:
A hipnose clínica é uma ferramenta terapêutica séria e respeitável, usada para tratar uma variedade de problemas de saúde mental e emocional.
Mito 9: Resultados Imediatos:
Embora seja uma abordagem terapêutica que tem resultados imediatos e visíveis, algumas situações podem levar tempo e necessitarem de sessões repetidas para que os objectivos sejam alcançados
Desfazer esses mitos é crucial para entender a hipnose como uma ferramenta legítima e útil na psicologia e na medicina. Ela é uma prática baseada em evidências que, quando usada corretamente, pode auxiliar significativamente no tratamento de várias condições psicológicas e comportamentais.