A palavra medicina deriva do latim medicina, que significa “arte de curar”. Na sua definição mais estrita a medicina tem como objetivo a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças.

Contudo, se olharmos para a definição de saúde da OMS: “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”, leva-nos a concluir que focar o uso da medicina na doença é extremamente redutor das suas possibilidades.

Por conseguinte, uma Medicina que se centre em promover a Saúde à luz desta definição, deve conter objectivos mais globais que permitam aos pacientes atingir esse estado completo de bem-estar em todas as dimensões do ser: físico, mental e espiritual.

O termo Holístico tem origem na palavra grega holos, que significa “todo”. O paradigma holístico não é uma ciência e nem uma filosofia. Não é uma religião nem uma disciplina esotérica. É uma visão do mundo que procura repor a unicidade do ser humano, unicidade essa que se viu desagregada pelas teorias mecanicistas, pela evolução tecnológica e por um racionalismo fundamentalista.

Um dos aspectos mais importantes da abordagem holística é que, ela é uma forma de encarar a realidade onde em cada parte está representado o Todo e que este é mais importante que a soma das suas partes. Este conceito quando aplicado à Medicina revoluciona a forma de encarar a saúde, a doença e o processo de cura.

Em Medicina Holística o Terapeuta dedica a sua atenção à pessoa como um todo, faz uma abordagem clínica exaustiva de cada paciente, realiza um diagnóstico global e define uma estratégia de tratamento adequada para atingir os objectivos do paciente.

A Medicina Holística é uma prática global, em que a única especialidade é o conhecimento do funcionamento do todo e da interacção entre as partes, sendo por isso uma Medicina especializada no tratamento do paciente e não da doença que ele possa ter. Tal como disse Hipócrates, o pai da Medicina: “É mais importante a pessoa que tem a doença, do que a doença que a pessoa tem”.

Por exemplo, perante um paciente com vários problemas clínicos (por exemplo cardíacos, pulmonares, renais, cerebrais e metabólicos), mais do que o somatório entre cardiologista, pneumologista, nefrologista, neurologista e endocrinologista, em Medicina Holística o Terapeuta compreende todos esses problemas e a sua inter-relação, estando apto a definir prioridades e de, em conjunto com o paciente, definir o plano de actuação mais adequado e mais eficaz.

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