Análise do artigo Revisiting reflexology: Concept, evidence, current practice, and practitioner training (Embong et al., 2015)
A reflexologia é uma prática terapêutica assente na premissa de que todas as partes do corpo humano estão relacionadas com outra parte, ou seja, todos os órgãos e glândulas têm pontos reflexos correspondentes nas mãos, pés e orelhas. Ao massajarmos ou aplicarmos determinada pressão sobre estes pontos específicos, promovemos uma melhor circulação sanguínea e todo o corpo pode ser energizado (Embong et al., 2015).
Segundo Embong e os seus colegas (2015), a reflexologia remonta ao ano 2330 a.C. no Egipto e surgiu através da observação de diversas atividades médicas e diárias. Alguns estudos apontam a sua origem para a China, mas não existem documentos que comprovem esta afirmação. Na Europa, esta prática (na altura denominada terapia de zona) começou a ser utilizada no final do século XIV.
Relativamente aos métodos relacionados com esta prática, existem dois que foram aceites globalmente: o método Rwo Shur e o método Ingham. O primeiro requer a utilização de ferramentas, nomeadamente paus de madeira e o segundo é executado sem quaisquer instrumentos. Atualmente, a chamada “reflexologia moderna” é utilizada há mais de 60 anos e tem como “pai” o Doutor William Fitzgerald (Embong et al., 2015).
No que toca às vantagens desta terapia, e de acordo com os autores, existem cinco teorias fundamentais: as primeiras duas baseiam-se na ideia de que as várias partes do nosso corpo conseguem comunicar utilizando campos eletromagnéticos e essa comunicação pode ser bloqueada dependendo do ambiente; a terceira e quarta teorias afirmam que o fluxo de energia pode ser restaurado e a última indica que a reflexologia pode quebrar os cristais de ácido lácteo que se acumulam nos pés (Embong et al., 2015).
Esta prática é considerada eficaz e segura, não requer o consumo de qualquer fármaco e apresenta inúmeros benefícios, tais como (Embong et al., 2015):
- Reduz do stress (stress este que contribui em cerca de 80% para o desenvolvimento de qualquer doença);
- Dissipa a dor;
- Incentiva a libertação de substâncias químicas do nosso corpo associadas ao alívio da dor;
- Fomenta o relaxamento em todo o corpo;
- Previne diversas doenças.
Pode consultar este artigo científico através do link: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2225411015000905