Pacientes que tomam medicamentos do tipo benzodiazepínicos, para tratar condições psiquiátricas, devem considerar a transição para outras terapias, pelos riscos aumentados de demência, ressaltam especialistas do American College of Osteopathic Neurologists and Psychiatrists. Segundo eles, o uso desta classe de calmantes e ansiolíticos aumenta o risco de demência em 82%, se tomado por mais de seis meses, e de 32% quando tomado entre 90 a 180 dias.
Noticias deste tipo deveria ter algum efeito na população em geral e especialmente em quem segue esta medicação. Infelizmente a quantidade de pessoas que ingere diariamente medicamentos deste tipo, aconselhados obviamente pelos seus médicos, é alarmante e, por incrível que possa parecer, preferem continuar a usá-los no seu dia-a-dia, apesar de conhecerem as suas consequências.
Uma das situações onde eles são usados quase indiscriminadamente é nos estados de ansiedade. Torna-se premente esclarecer como começam esses transtornos e como efectivamente podem começar a ser curados.
Existem duas causas primárias para um adulto sofrer destes sintomas. A primeira é: teve um episódio que lhe causou esse estado, seja na infância ou noutra idade qualquer. Quando o primeiro episódio acontece na infância fica mais inconsciente e muitas das vezes são temas que não tem um significado muito relevante no momento em que ocorreu, mas que devido à percepção da criança não ser totalmente esclarecida, amplia exacerbadamente o efeito do mesmo, programando o corpo para reagir imediatamente, pois está em risco a sua sobrevivência, provocando no adulto reacções que ele não entende porque o processo é inconsciente.
A segunda causa e a mais relevante de todas, pois a maior parte dos adultos que sofrem de ansiedade, tem como causa esta situação, está relacionada com uma alimentação e uma respiração inadequadas. Estas, quando não apropriadas, aumentam o nível de acidez do corpo, gerando com, a acumulação de stress, situações de suposto pré-colapso do corpo, que é interpretado pelo interveniente como estando em perigo de vida. Depois do primeiro episódio, passa igualmente a estar implicado o receio que volte a acontecer e a pessoa começa a estar cada vez mais atenta a todos os sinais que o seu corpo lhe está a dar para poder evitar uma segunda ocorrência, aumentando assim os níveis de stress, entrando num processo tipo “bola de neve”.
No meio de tudo isto qual a solução?
Reaprender a respirar é o primeiro passo. Ao mesmo tempo reaprender a alimentar-se, seguindo o seu perfil alimentar, é essencial para que a mudança aconteça. Em simultâneo iniciar o processo de reinterpretação do acontecimento traumático inicial e a reprogramação dos acontecimentos que geraram, ou geram, ansiedade, fecha o processo de “cura” de um estado de ansiedade ou ataque de pânico.
Uma sugestão útil: treinar diariamente a sua respiração abdominal durante, pelo menos, 10 minutos, para que a sua mente reaprenda a respirar. Reaprender é o termo certo, porque quando nascemos sabemos respirar desse modo e devido a conceitos de aprendizagem errados, passamos a respirar de forma errada, e chega a ser tão grave que mesmo quando dormimos acabamos por respirar assim, não trazendo o relaxamento adequado ao corpo, vivendo continuamente em stress.